Sair de Noronha

30 12 2010

Voltei… mas ainda não cheguei por completo…

Lucas De Nardi





Ao chegar em casa…

14 12 2010

Acabei de botar os pés em casa
E aqui tem uma Lua linda na janela.

1Menino.Só





Meu desejo…

10 12 2010

Tudo que eu desejo de uma mulher, não é mil promessas de fidelidade, nem mantê-la encerrada, eternamente, sob o meu julgo. Tudo o que desejo de uma mulher é algo silencioso, cujo valor é atemporal e inestimável. Eu desejo dela apenas sua intimidade.
Uma mulher, ao longo da vida, talvez entregue seus beijos, seu corpo, sua paixão a vários homens. Porém, as suas íntimas vontades, seus desejos mais lascivos, sua sensualidade reprimida, sua doce suavidade, seu suor mais puro serão presenteados a poucos ou, em alguns casos,  à somente um. E é este homem que desejo ser.
Porque eu já sei que nenhuma mulher será perfeita, e por isso lhe entregarei meu olhar mais perfeito. Reconhecerei em momentos à sós, pelos seus defeitos e acertos, a beleza de vê-la livre de máscaras e amarras. E é isso o que me importa. É por isso que eu vivo, e através disso eu amo.
Não lhe prometerei o mundo das coisas dos homens, nem pedirei sua vida de esposa obediente. Não serei o herói idealizado pelo tempo, nem o homem que lhe vira as costas quando tudo queima ao redor. Porém, quero conhecer o que faz vibrar sua alma de mulher.
Desejo que ela me mostre suas fragilidades, para que eu as fortaleça, e seus medos, para que eu os sane. Mas serei também admirador de sua força, degustador de sua doçura, amante de sua complexidade.
Quero olhá-la fundo nos olhos e saber precisamente o que ela deseja, como o poeta quando descobre a palavra necessária. Quero vê-la deitar em minha cama e reconhecer seus movimentos, como uma peça cuja cena eu decorei. Quero tocar sua pele como ando pelo Mundo, e sentir-me em casa.
Quero da mulher o universo reservado que se abre quando as portas se fecham e os olhos dos amantes se encontram… e brilham…

Homem de (-)





A Trégua, Mario Benedetti

8 12 2010

Segunda-feira, 3 de fevereiro

Ela me dava a mão e então nada mais faltava. Bastava para que eu me sentisse bem acolhido. Mais que beijá-la, mais que dormirmos juntos, mais que qualquer outra coisa, ela me dava a mão e isso era amor.