Para onde vai o futuro
que sonhamos outrora
mas que as horas
do que vivo agora
não o constroem?
Para onde vão as ideias
de quando as mãos
andavam dadas
já que agora seguro o nada
e nenhum pouso é chão?
Para onde foram as palavras
escritas na brisa da praia
largadas nas pernas do vento
se agora é o silêncio
que me abraça solitário?
Amoroso